sexta-feira, 29 de maio de 2009

Vejo comentários...

Vejo fotos...

Vejo frases...

...que a mim não se direcionam.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Em Casa.

Em casa a solidão, Rodeada pela companhia de varias incertezas
Que tornasse certeza, tão imediatas com uma simples palavra ou gesto,
Gesto “Percebido” deixado na clareza da palavra,
Hoje pergunto a ele.
Tu gostas de Café com Pão?
Não. . .Não. . . Prefiro Toddy Com Tapioca ;P

Por que foi esse o gesto percebido, a palavra escutada e ouvida também,
Mesmo que tenha ouvido pouco. Foi escutado o bastante, e foi ele que me tirou de casa.
A porta que tinha sido aberta a pouco. Menos de um mês, foi fechada.

A Porta, a de entrada e também a de saída. Mais é difícil achar ela na volta. Afinal o sertão da nossa solidão não é todo dia aberto, não é um canto legal pra se olhar a vida. Ele porém deixou, permitiu-se a sair da casa, mesmo com a porta aberta ele saiu, e encontrou distante o luzir de um farol, e foi até ele e apertou laço que já o prendia sem saber, não deu um nó, deu um laço fácil de desamarrar, não para ter distancia pra ir embora, e sim para o farol continuar iluminando a vida de outros.

E em casa ele pensa, e repensa por tudo que passou.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

História sobre pedras no caminho




Há um buraco que se abriu de repente. Uma ferida.
Dolorida. Mas calada.
E calada de origem, permaneceu por muito tempo. Mais tempo do que parecia o correto.
Quando (não) foi o momento, alguém cavou, cavou, e fez um buraco;
ou melhor: achou o buraco; que estava encoberto de medo.

Medo se espalhou pelo ar, habitou corações, fez mãos e pernas e corpo inteiro tremerem.
Tremerem de amor, com medo dele se esvair.
Tremerem pelo medo de não estar lá quem tanto se esperou, e chegou e rasgou páginas,
e escreveu o começo de uma história que não pode ter uma palavra de FIM como nos livros.
Pode até ter um final feliz, mas para a montagem do próximo capítulo.
Para a reconstrução da casa.
A moradia com que eles tanto sonharam e sonham.

Mas o jardim ainda está verde.
O catavento na entrada gira, os duendes sentados no jardim perto dos cogumelos, observam...
A reconstrução da mansão de sala e quarto, tão sonhada.



~
Autores: Paloma Albuquerque e Bruno Façanha.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Raízes no Ar.


Olhamos para traz e vemos o quanto estamos adiantados em muita coisa.

Tínhamos árvores verdes que roubavam os olhos,

Hoje temos áreas verdes,

Pintadas com as tintas de mais alta tecnologia,

Deve-se dizer.


Mas pecamos na transmissão do saber,

Em vez de evoluir, nos destruímos pouco

a pouco,

Não vemos nossas raízes e tentamos moldar o que não se muda,

E nessas mudanças as destruímos, pouco a pouco.


A revolta já se faz.

De um sopro de ar à uma onda de água.

Do tremer da terra ao calor do gelo.

sábado, 3 de janeiro de 2009


Terceiro dia do ano, a data 03, e o que mudou?
Talvez o ano, também o mês, mas os dias ainda caminham lentos,
Parecem estar no mesmo ritmo, mudam sem perceber.


Acho que os brilhos dos fogos, das lâmpadas de natal,
Ajudam-nos a encandear nossa vista, para as mudanças,
Por que esperar um dia chegar?
Mudamos por dentro, a todo instante,
E não, a espera de uma pagina virar.

Minha lista de blogs