segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Contorção

Começa a me contorcer pro dentro, o peito salta de dor, os olhos se enchem e derramam como a sangria de uma caixa d’água cheia só esperando a hora pra transbordar.

Sinto que minha essência está mais viscosa perto das vísceras elas quase não escorrem mais, ganha a consistência do mel mais doce, mas até o doce enjoa ás vezes, o agridoce me atrai mais, não sei o que misturar para ser assim ou não ser. Hoje não sei.


Ouvindo: Gram. O Rei do Sol.

Lagrimas nos olhos, na boca o gosto azedo de um doce e no peito o peso de ter que ser alguém, a angustia de não ser bom para quem se quer ser.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ConversaComigo.

Um dia escutei alguém dizer que os homens são de Marte e as mulheres de Venus, ou seja Marcianos e Venusianas, eu não acho, pra mim eles são de Plutão, ou seja Plutaniano ou "PUTAniano" esse termo encaixa mais literalmente.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

- Nosso eterno prazer -

Tudo se suporta. Nunca se tem igual.

Nos deixa fragilizados,

Essas historias de amores que quase não tem fim,

Que isso seja nosso eterno gozo,

Sem fim, sem começo ou meio.

Que apenas tenhamos prazer em viver.

Um amor que não pode parar a todo o momento,

Que deve pulsar, no meio de suas pernas,

Entre suas virilhas, no cume de suas costas,

No arrepiar de seu pescoço com o ar quente de minha narina

No seu corpo se confundido ao meu, se entregando com um perfeito encaixe

Ou até mesmo na batido descompassada de seu peito,

No coração sem consciência.

No bater pela natureza.

Em não se importar com a respiração.

Em gozar com a cabeça e não com o corpo sedento de paixão.

domingo, 27 de setembro de 2009

Tudo?

Tudo que ouço, se silencia
Tudo que quero, se distancia
Tudo que vejo, se esvai.
O que é o tudo?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

- Ninguém vale -


Ninguém vale uma pontada de sua dor.

Mas alguém merece o seu amor...

Não me convencerá ninguém, que esse sentimento me convém

Por que eu mesmo não posso me controverte.




domingo, 12 de julho de 2009

Musica, cerveja, amigos, dança, vento, chuva, freio, batida, mais cerveja, encontros, desencontros, show, sozinho, álcool, sal, limão, tequila, uma, duas, três, cinco, perda das contas, mais chuva, grama, fotos, câmera emprestada de alguém que acabo de conhecer, planta da terra, Herbet Viana, , guitarra, chuva, celular molhado, fim do show, começo da noite, reencontro, velhos amigos, pedrrrrrinho, casa, cama, giros parados . . .

terça-feira, 30 de junho de 2009

Ônibus

No ônibus tem pessoas que vem e vão,

As que olham e ficam pensando, as que não olham e pensam,

E só as que olham e não escutam.

As que ouvem musica, e pensam

E afinal pensam em que?

Na vida pela janela suja do ônibus?

Ou na vida de quem passa pela janela, ou na vida de quem olha pela janela?

Ele pensa no que passou no que está por vir, nas coisas distantes, nas próximas, nas próximas que se distanciam, e nas distantes que se aproximam, entre esses pensamentos surgem musicas, sorrisos, nostalgias, embaraços e por final o pé batendo no chão fazendo barulho, as mãos fingindo ter baquetas nelas (será que não tem) e por fim a cabeça balançando para os lados no ritmo do som alucinante que sai pelos fones empurrado nas orelhas.

E quando a musica para, todos que olhavam pela janela olham atentamente a ele, que não dá muito bola e espera a próxima musica lhe envolver.




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Obs: não sei quantas vezes aconteceu, mas, aconteceu hoje de novo.


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