Hoje a falta é o que me preenche, falta de ir atrás de querer correr atrás de sonhos, um vazio que incomoda sempre, lateja no peito, na cabeça, nos ossos, na pele e em cada fio de cabelo ligado a ela.
Medo de morrer e não fazer o que tanto quero fazer, medo de partir sem ter visto os filhos que tanto quero. Medo. . .
Não tenho medo de dizer isso. “A vida é curta amor”. As vezes tenho que correr a
E essa não vem, me dilacera mais e mais, a procurar que tento encontrar, as musicas dos compositores preferidos amenizam, mas questionam. “Vem viver comigo, vem correr perigo”. Querer está em cena é o que começa a cicatrizar as feridas, a minha paixão de encenar, está com o publico maior, de futuramente ser um arte educador, de conseguir ajudar meu povo tão sofrido com a arte. Mudar alguma coisa. . . Sonhos e sonhos. Alguém pode me acordar. Tenho medo de subir no muro e ficar olhando lá de cima com o cú na mão. “Aquele garoto que iria mudar o mundo, assiste tudo de cima do muro”
Saudade de mim, a algum tempo atrás, aquele míope e descabelado, barbudo e de calças rasgadas. Hoje? Acordo todo dia ás 5 da manha . . .
[Não Corrigido]