quinta-feira, 5 de novembro de 2009

- Nosso eterno prazer -

Tudo se suporta. Nunca se tem igual.

Nos deixa fragilizados,

Essas historias de amores que quase não tem fim,

Que isso seja nosso eterno gozo,

Sem fim, sem começo ou meio.

Que apenas tenhamos prazer em viver.

Um amor que não pode parar a todo o momento,

Que deve pulsar, no meio de suas pernas,

Entre suas virilhas, no cume de suas costas,

No arrepiar de seu pescoço com o ar quente de minha narina

No seu corpo se confundido ao meu, se entregando com um perfeito encaixe

Ou até mesmo na batido descompassada de seu peito,

No coração sem consciência.

No bater pela natureza.

Em não se importar com a respiração.

Em gozar com a cabeça e não com o corpo sedento de paixão.

domingo, 27 de setembro de 2009

Tudo?

Tudo que ouço, se silencia
Tudo que quero, se distancia
Tudo que vejo, se esvai.
O que é o tudo?

segunda-feira, 27 de julho de 2009

- Ninguém vale -


Ninguém vale uma pontada de sua dor.

Mas alguém merece o seu amor...

Não me convencerá ninguém, que esse sentimento me convém

Por que eu mesmo não posso me controverte.




domingo, 12 de julho de 2009

Musica, cerveja, amigos, dança, vento, chuva, freio, batida, mais cerveja, encontros, desencontros, show, sozinho, álcool, sal, limão, tequila, uma, duas, três, cinco, perda das contas, mais chuva, grama, fotos, câmera emprestada de alguém que acabo de conhecer, planta da terra, Herbet Viana, , guitarra, chuva, celular molhado, fim do show, começo da noite, reencontro, velhos amigos, pedrrrrrinho, casa, cama, giros parados . . .

terça-feira, 30 de junho de 2009

Ônibus

No ônibus tem pessoas que vem e vão,

As que olham e ficam pensando, as que não olham e pensam,

E só as que olham e não escutam.

As que ouvem musica, e pensam

E afinal pensam em que?

Na vida pela janela suja do ônibus?

Ou na vida de quem passa pela janela, ou na vida de quem olha pela janela?

Ele pensa no que passou no que está por vir, nas coisas distantes, nas próximas, nas próximas que se distanciam, e nas distantes que se aproximam, entre esses pensamentos surgem musicas, sorrisos, nostalgias, embaraços e por final o pé batendo no chão fazendo barulho, as mãos fingindo ter baquetas nelas (será que não tem) e por fim a cabeça balançando para os lados no ritmo do som alucinante que sai pelos fones empurrado nas orelhas.

E quando a musica para, todos que olhavam pela janela olham atentamente a ele, que não dá muito bola e espera a próxima musica lhe envolver.




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Obs: não sei quantas vezes aconteceu, mas, aconteceu hoje de novo.


sábado, 27 de junho de 2009

Por Mais.

Por mais...que todos digam que sim,

...que as letras falem que não,

...que tudo conspire contra,

...que o chão fuja dos meus pés,

...que o teto caia sobre mim,

...e mais.

...e outras mazelas que ainda estão por vir.

Acredito que o sol, ainda nasce amanha.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

- Desprendimento Autonomo.

-Ela disse vamos?
-(E no meio da zoada da banda que tocava) ele disse pra onde?
-Apenas vamos.
-(ele com um sorriso meio que desconcertado, não disse nem que sim, nem que não, e foram)
Ela andava na frente meio que cambaleando por conta de alguns drink’s que passaram da conta.
Ele entretanto após algumas cervejas, que pra ele não tirava seu humor, olhava ela que olhava a frente, e dali ele percebeu, que o seu coração andava anestesiado procurando só musica.
-Moça estou voltando.
-(o desprendimento dela respondeu com os ombros apenas)
Ele voltou com alivio no peito de não fazer o que não gosta, acendeu um cigarro, e voltou fumando pela mesma rua que já lhe conhece tão bem.

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