Tudo se suporta. Nunca se tem igual.
Nos deixa fragilizados,
Essas historias de amores que quase não tem fim,
Que isso seja nosso eterno gozo,
Sem fim, sem começo ou meio.
Que apenas tenhamos prazer em viver.
Um amor que não pode parar a todo o momento,
Que deve pulsar, no meio de suas pernas,
Entre suas virilhas, no cume de suas costas,
No arrepiar de seu pescoço com o ar quente de minha narina
No seu corpo se confundido ao meu, se entregando com um perfeito encaixe
Ou até mesmo na batido descompassada de seu peito,
No coração sem consciência.
No bater pela natureza.
Em não se importar com a respiração.
Em gozar com a cabeça e não com o corpo sedento de paixão.