domingo, 13 de junho de 2010

Duas Sextas Feiras


Segunda , Terça, Quarta. Ah vocês sabem. . . .
Nunca gostei do primeiro dia da semana, pra muitos o ultimo dia. O Domingo. Tarde chata e sem graça corberta por nuvens avermelhadas que me remetem tristeza, por que já vivi duas desincarnações proximas, e nos dois dias o dia estava assim pra mim.
Fazia meses que conseguia me livrar desses domingos, acho que até dezembro do ano passado, vive todos os domingos assim, e isso perdurou até o dia do meu aniversario deste ano, que por incrivel que pareça caiu em um Domingo. mas hoje o domingo veio arrebatador, peito pesado, em casa sozinho isso eu não me acustumo com ausencias, HOJE e SEMPRE faz falta., cerveja que não valem apena ser tomada. enfim queria duas sextas na semana!
~Motivos.

sábado, 12 de junho de 2010

Sabe o cara com a mochila.?

Vim lhe contar uma historia, sabe o cara com a mochila.

- Sim sou eu, e coloco as duas alças, acho uma falta de respeito enorme com a mochila, não sou desses que fica só com uma, sabe assim meio de lado, torto acho horrível.

Sim não era isso que vim dizer, nessa mochila, carrego sempre comigo minhas certezas e ilusões sonhos e esperanças, que não são muitas hoje, também não são poucas, digo melhor, um meio termo.
Sinto falta, de estar nesta mochila, pessoas.

- Isso mesmo pessoas, oxe a mochila é minha e eu levo o que quiser, sinto falta de amigos, conhecidos, ou pessoas estranhas que nos acompanham um bom tempo da vida e depois passam, como brisas. Como eu mesmo disse a um tempo atrás, em algo que escrevi aqui mesmo. “metades que passam inteiras”

Sinto falta de alguém que acompanhe, e hoje. Amanha. Ontem. (sabe? por acompanhar, sei querer nada em troca, eu te acompanho e pronto, quer correr perigo? então vem.)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

E as mudanças Ocorrem. . .

Hoje a falta é o que me preenche, falta de ir atrás de querer correr atrás de sonhos, um vazio que incomoda sempre, lateja no peito, na cabeça, nos ossos, na pele e em cada fio de cabelo ligado a ela.

Medo de morrer e não fazer o que tanto quero fazer, medo de partir sem ter visto os filhos que tanto quero. Medo. . .

Não tenho medo de dizer isso. “A vida é curta amor”. As vezes tenho que correr a 160 km por hora, pra tentar achar uma justificativa pra esse vazio.

E essa não vem, me dilacera mais e mais, a procurar que tento encontrar, as musicas dos compositores preferidos amenizam, mas questionam. “Vem viver comigo, vem correr perigo”. Querer está em cena é o que começa a cicatrizar as feridas, a minha paixão de encenar, está com o publico maior, de futuramente ser um arte educador, de conseguir ajudar meu povo tão sofrido com a arte. Mudar alguma coisa. . . Sonhos e sonhos. Alguém pode me acordar. Tenho medo de subir no muro e ficar olhando lá de cima com o cú na mão. “Aquele garoto que iria mudar o mundo, assiste tudo de cima do muro”

Saudade de mim, a algum tempo atrás, aquele míope e descabelado, barbudo e de calças rasgadas. Hoje? Acordo todo dia ás 5 da manha . . .

[Não Corrigido]

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

07h44min da manha e uma indignação horrível.

Hoje quando vinha ao trabalho, me surpreendi com dois fatos que aconteceram.

Primeiro:
Uma cadeirante que ia para seu trabalho, aula, pra algum canto, não importa onde seja, ia subir no ônibus e todos olharam tipo vamos nos atrasar por conta dela, o motorista foi o primeiro a ir acionar o elevador com uma cara de enjoado , eu achei que ele fosse vomitar (1° o elevador dos ônibus foi feito de enfeite? O elevador é um direto dos cadeirantes, logo, era de uso dela.) não vejo nada de anormal em ver um pessoa em uma cadeira de rodas, e acho além, que ela tem uma força de vontade maior que a de muitas pessoas inclusive a mim mesmo.

Depois que chego no terminal, todos descem do ônibus e o motorista, não bastando, foi chamar o fiscal para acionar o elevador novamente. Eu sigo minha viagem a outro terminal próximo, que tem um ônibus só para levar pessoas de um ao outro, e esse ônibus sempre está lotado na hora de pico, vocês vão entender por estou falando deste ônibus em si.

Segundo:
Ao chegar ao próximo terminal, saio do ônibus e vou para passarela ao lado, pegar o respectivo ônibus para o meu trabalho, e fico sempre observando as pessoas indo e vindo, partindo e chegando. Quando me deparo com esse ônibus que eu tinha acabado de descer, indo embora, e chegando um senhor com deficiência visual, que chega dobra a sua bengala e fica esperando o ônibus, e começam a chegar pessoas e se aglomerar perto dele, até que chega uma mulher grávida e toma a frente dele, depois dela veio mais e mais pessoas e tomaram a frente dele, de onde eu estava já não dava mais pra ver o senhor, quando o ônibus chega tinha um fiscal perto que eu achei que ele tinha percebido e ia ajudar, mas ele sai de perto e deixa a confusão formada, eu sai de onde eu estava e fui tentar ajudar o senhor; muito sem êxito, porque praticamente jogaram o senhor pra dentro do ônibus.

Um desabafo para trazer o “Areia” à tona novamente e pelo visto, pela minha indignação, ele vai trabalhar muito esse ano, e eu espero isso. A partir de hoje, acho que não vai ter nada bonitinho aqui, “Areia em Ampulheta” vai ser tipo o pavio pegando fogo prestes a explodir, e meu Brasil estou aqui contigo e não abro, como escutei hoje “Ordem ou Progresso?” os dois juntos não rola.

Escrito por mim e essa intolerância é pra ser de todo um povo que não agüenta mais ver um semelhante passando por coisas que poden ser evitadas.

ESTRANHOS SEMELHANTES vou marcar na minha pele isso, pra mesmo se eu perder a memória, consiga ver e saber que lutei um dia por isso.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Contorção

Começa a me contorcer pro dentro, o peito salta de dor, os olhos se enchem e derramam como a sangria de uma caixa d’água cheia só esperando a hora pra transbordar.

Sinto que minha essência está mais viscosa perto das vísceras elas quase não escorrem mais, ganha a consistência do mel mais doce, mas até o doce enjoa ás vezes, o agridoce me atrai mais, não sei o que misturar para ser assim ou não ser. Hoje não sei.


Ouvindo: Gram. O Rei do Sol.

Lagrimas nos olhos, na boca o gosto azedo de um doce e no peito o peso de ter que ser alguém, a angustia de não ser bom para quem se quer ser.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ConversaComigo.

Um dia escutei alguém dizer que os homens são de Marte e as mulheres de Venus, ou seja Marcianos e Venusianas, eu não acho, pra mim eles são de Plutão, ou seja Plutaniano ou "PUTAniano" esse termo encaixa mais literalmente.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

- Nosso eterno prazer -

Tudo se suporta. Nunca se tem igual.

Nos deixa fragilizados,

Essas historias de amores que quase não tem fim,

Que isso seja nosso eterno gozo,

Sem fim, sem começo ou meio.

Que apenas tenhamos prazer em viver.

Um amor que não pode parar a todo o momento,

Que deve pulsar, no meio de suas pernas,

Entre suas virilhas, no cume de suas costas,

No arrepiar de seu pescoço com o ar quente de minha narina

No seu corpo se confundido ao meu, se entregando com um perfeito encaixe

Ou até mesmo na batido descompassada de seu peito,

No coração sem consciência.

No bater pela natureza.

Em não se importar com a respiração.

Em gozar com a cabeça e não com o corpo sedento de paixão.

Minha lista de blogs